A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) emitiram um alerta relevante sobre o uso de medicamentos manipulados ou alternativos no tratamento da obesidade e do diabetes.
Essas instituições reforçam que a prescrição de substâncias manipuladas deve ser evitada enquanto não houver um controle rigoroso sobre a produção, qualidade e segurança desses compostos. A preocupação vai além da eficácia: trata-se, principalmente, da ausência de garantias quanto à procedência e à segurança para o paciente.
A discussão sobre o tema tem ganhado força, e a recomendação das entidades médicas é clara: tratamentos devem ser baseados em evidências, com medicamentos aprovados por órgãos regulatórios e acompanhados de perto por profissionais qualificados.
O cuidado com a saúde não pode ser terceirizado para soluções rápidas ou promessas alternativas. O tratamento da obesidade e do diabetes deve ser seguro, individualizado e cientificamente embasado. Compartilhar esse posicionamento com pacientes e colegas é uma forma de reforçar o compromisso com a medicina responsável e com o bem-estar de quem busca ajuda.