Em casos de disforia de gênero, o indivíduo não se reconhece em seu sexo biológico, o qual não é compatível com a sua identidade. Isso pode acarretar quadros de ansiedade, depressão, entre tantas outras condições psicológicas causadas por repressões sociais e individuais.
Mas é possível realizar a mudança corporal, para conciliar o físico ao mental, por meio da modulação hormonal e procedimentos cirúrgicos. A decisão de realização desse processo deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, composta por psiquiatra e psicólogo, ginecologista ou urologista, cirurgião plástico e endocrinologista.
O endocrinologista é o médico responsável pela supervisão da terapia hormonal, comprovando a aptidão do paciente para o tratamento, alguma possível contraindicação, dosagem adequada, além do controle de efeitos colaterais e realização de ajustes, se necessário.
O diálogo e confiança entre médico-paciente também são pilares do tratamento, para que a transição -que pode ser lida como um sinônimo de libertação, seja realizada de forma confortável e segura, sem riscos à saúde. Em caso de dúvidas, estou à disposição.
O importante papel da modulação hormonal em pacientes com disforia de gênero
